Tenha paciência! Ame o seu processo de mudança e ame-se no processo de mudar
Ao estabelecer para si mesmo um objetivo, (foi o que vimos no primeiro faça acontecer) existe o ricos de você olhar para o palco de alguém que “já chegou lá” e compará-lo com o seu bastidor, e então pensar: “Isso não é para mim, eu nunca vou chegar lá”.
Muitos crescem acreditando que, para conseguir alguma coisa, basta desejar. Quando então surgem as dificuldades que demandam esforço, dedicação e perseverança, a pessoa desiste.
A crença de que “para conseguir, basta querer” é típica da infância. Quando levada para a vida adulta, o seu jeito torna-se mole, sem perseverança, porque espera que tudo aconteça num passe de mágica.
Vivemos na era do “inglês fluente em 1 mês”. É um erro comum superestimar o que se pode fazer em 1 mês e subestimar o que se pode fazer em 1 ano.
Para saber se você sofre dessa distorção temporal, observe se não tem confundido o palco do outro com o seu bastidor. Acaso você olha para alguém de sucesso e imagina que, para ele, tudo deve ter sido mais fácil? Se você pensa assim, então precisa saber que toda realização demanda esforço, trabalho, persistência e com você não será diferente.
Tenha paciência e pare com a mania de julgar
Você precisa saber aonde quer chegar.
Esqueças essas mudanças de 1 mês. Pense o seguinte: o que pode acontecer em 1 ano na minha vida? Seja lá o que você tenha pensado (uma meta material, intelectual, espiritual, não importa), você precisará ter paciência.
A paciência não deriva da força, mas do amor. Você precisa amar quem você pode chegar a ser, e precisa amar o processo e tornar-se essa pessoa.
Se você fica o tempo todo se cobrando. “Eu já devia ter aprendido a acordar cedo, eu devia ter feito aquela faculdade no passado”, é sinal de que você julga demais.
Saia dessa posição de juiz da vida alheia e da sua própria. Você não é juiz de nada. Essa é uma instalação falsa na vida.
Mas como deixar de ser juiz da vida alheia? É simples! Certas coisas em nossa vida mudam no instante em que passamos a saber de algo. Para não ser juiz da vida alheia, basta não se esquecer de que você não deve fazer papel de juiz.
Muitas vezes, a virtude da mudança chama-se memória. É preciso não esquecer certos princípios, certos conceitos, aquilo que você deveria ser. Lembrar-se é o que vai mantê-lo na direção daquilo que você deseja realizar.
O que você precisa saber para ter paciência e chegar lá
Para realizar a mudança que você deseja, é preciso:
- Saber aonde você quer chegar
- Ter paciência e parar de julgar a vida alheia e a sua própria
- Amar o seu processo de mudança
O que você deve fazer
Lembrar-se dos passos acima!
Faça Acontecer
Muitas vezes, a virtude da mudança chama-se memória. Para que o seu processo de mudança não se frustre, você precisa ser constantemente lembrado de certos princípios, de certos conceitos e da pessoa que você deseja ser. Fortalecer a memória é fundamental para que você não se perca nos meandros da sua vida.
Existe um expediente bastante simples e útil para “meter na cabeça” certas coisas que você não pode esquecer: Basta escrever, de preferência à mão, aquilo que o inspira a perseverar, a não desistir, e fixar em algum local onde você passe a maior parte do tempo, até conseguir recitar aquelas palavras de cor.
Faça você Mesmo
Varal de memórias
Estenda um pedaço de barbante no seu local de estudo ou trabalho, à maneira de um varal, e pendure nele, com mini prendedores, papéis com frases importantes, declarações de mudança, orações que o façam recordar daquilo que você deseja realizar. Não sobrecarregue o varal: tentar memorizar muita coisa de uma só vez é receita para a frustação.
Você vai se surpreender com os benefícios de ter na memória aquilo que o inspira, que o motiva, que reacende em seu peito o desejo de prosseguir com o seu projeto. Nos momentos de vazio, essa será a garantia de continuidade.
Esses ensinamentos eu vi no Guerrilha Way e resolvi compartilhar. Compartilho, pois é uma forma de eu também colocar em prática esses conhecimentos.