Aprender inglês ou qualquer outra língua é um objetivo que muitas pessoas têm. É também uma das principais metas que muitas pessoas tropeçam. Eles ficam presos, desistem e talvez até se convençam de que não têm o “gene” certo para aprender idiomas.
Não há nenhum gene, no entanto existem estratégias ineficazes e boas.
Para mais técnicas de aprendizado confira esse artigo: Ultra-Aprendizado domine novas habilidades e impulsione a sua carreira
Por que eu não recomendo DuoLingo para aprender inglês
Como aprender inglês ou um outro idioma é tão difícil no começo, caímos acidentalmente em estratégias de aprendizado ineficazes.
Eu não recomendo DuoLingo para a maioria dos alunos de idiomas. Pode parecer surpreendente, pois o aplicativo é bem projetado e possui repetição espaçada e questões geradas gradativamente.
Então qual é o problema?
O problema é que cada módulo no DuoLingo funciona fazendo com que você traduza frases escolhendo palavras de um banco de palavras e isso não é nada como realmente falar uma língua.
Observe que não há:
- Precisa lembrar as formas exatas das palavras, pois elas podem ser reconhecidas no banco de palavras.
- Necessidade de ignorar palavras semelhantes ou confusas, pois raramente aparecem lado a lado.
- Lide com vocabulário incompleto, onde você quer dizer uma palavra, mas não sabe e ainda precisa se comunicar.
- Pronúncia real e usando seus lábios e boca para produzir os sons corretos.
Em defesa do DuoLingo, se você continuar treinando uma lição/módulo, eventualmente começará a ter formas de prática mais difíceis e realistas. Mas minha suspeita é que esse recurso está enterrado de propósito porque poucas pessoas ficariam com o aplicativo se tivessem que aprendê-lo dessa maneira.
A melhor maneira de aprender inglês ou outro idioma
Uma maneira melhor de aprender um idioma teria três fases:
- Adquirir o mínimo de conhecimentos básicos e habilidades para começar a falar com as pessoas.
- Ter conversas estruturadas e fáceis em um ambiente que facilita o aprendizado.
- Mudar para a aprendizagem imersiva através da interação real com pessoas (ou mídia).
Vejamos como você pode abordar cada uma dessas três fases.
Fase #1: Atingindo o Mínimo
O primeiro objetivo deve ser curto e alcançável – chegar a um nível em que você possa se esforçar em sua primeira conversa de 15 minutos, com a ajuda de dicionários e do Google Tradutor.
Se você estiver confiante e disposto a lidar com o constrangimento, isso pode ser alcançado em menos de trinta minutos. Esta é a abordagem recomendada por Benny Lewis . Isso contraria a tendência normal de esperar muito tempo para começar a usar a linguagem. Assim, se você for ousado o suficiente, recomendo mergulhar direto.
Se você não é tão ousado ou tentou falar e foi muito desanimador, precisará de um recurso de aprendizado para iniciantes.
Aqui estão minhas escolhas para os melhores recursos, em ordem de prioridade:
- Pimsleur . Uma tecnologia mais antiga, e às vezes um pouco cara. No entanto, o que ele faz certo é que força você a lembrar e pronunciar frases inteiras de memória. Este é exatamente o treinamento que você precisa para se dar aquela base de iniciante. Só não espere que isso o leve à fluência.
- Ensine-se . Estes oferecem uma visão geral decente da linguagem. A prática é muitas vezes menos automática com estes, mas eles fornecem informações suficientes para começar a ter conversas básicas onde o trabalho real pode começar.
- Flashcards . Uma estratégia final é usar apenas flashcards, de um aplicativo como Memrise ou Anki . Há muitos recursos para mencionar aqui, mas a principal vantagem que eles têm sobre o DuoLingo é que você deve produzir toda a resposta em sua cabeça, em vez de selecioná-los como de múltipla escolha ou de um banco de palavras.
Independentemente do que você usa, a melhor estratégia é aquela que o coloca em uma conversa real o mais rápido possível.
Fase #2: Conversas Simples
A próxima fase de seu aprendizado deve ser baseada em uma mistura de realmente falar com alguém e aprofundar ainda mais seu conhecimento de gramática e vocabulário.
Para o primeiro passo, eu recomendo encontrar um parceiro de idiomas ou tutor. Você pode encontrá-los em sites como iTalki.com e LiveMocha.co . Há também encontros de idiomas presenciais por meio do meetup.com (embora os encontros em grupo tendam a ser mais difíceis do que os individuais).
Em seguida, você precisa começar com um tipo muito específico de conversa. Eu recomendo ter este em inglês primeiro. Nesta conversa você vai explicar:
- Que você só quer falar no idioma que está aprendendo (com raras exceções).
- Você usará um dicionário e o Google Tradutor para preencher as lacunas em sua compreensão.
- Você quer que eles escrevam tudo o que estão dizendo, se você perguntar. Tanto para ajudá-lo a aprender melhor, mas também para copiar em um dicionário para entendê-los.
- Você dirá a eles que sabe que vai ser difícil e lento, mas quer que eles sejam pacientes.
Essa conversa de aquecimento torna muito mais fácil não passar a sessão inteira fazendo exercícios, mas falando inteiramente em inglês.
A partir daí, você precisa começar a ter conversas. Eu recomendo começar com cerca de 25% do seu tempo total de prática logo no início (com os outros 75% sendo aquisição de vocabulário e prática gramatical), e você pode aumentar lentamente à medida que se sentir mais confiante.
Fase #3: Conversas Reais
Se você passar por esse processo, não demorará muito para que você possa ter conversas simples sobre tópicos familiares que não se refugiem imediatamente no dicionário.
Uma vez superada essa barreira, você pode começar a fazer um esforço mais consciente para ter conversas reais. Eles diferem das conversas com tutoria de muitas maneiras (não apenas por serem mais difíceis), e, portanto, ter uma prática real e imersiva é essencial para realmente aprender o idioma.
Se você estava planejando uma oportunidade de viajar para um lugar que fala a língua (ou de outra forma mergulhar), agora seria a hora.
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